RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA
Existem tipos diferentes de radiação ultravioleta e conhecer estes tipos de radiação nos ajuda a definir melhor a exposição solar sem considerar o sol sempre um vilão, pois é necessário toma sol sempre com consciência. O sol é benéfico se a exposição for consciente.
Atualmente, esportes ao ar livre têm sido cada vez mais uma opção na rotina das pessoas para uma melhor qualidade de vida. A procura por ambientes externos para a prática esportiva também cresceu e o conhecimento do sol e dos seus benefícios e malefícios é de extrema importância para que seja benéfico e bem vindo.
Portanto, esclarecemos abaixo algumas informações importantes e necessárias para o conhecimento da radiação solar.
O dano causado pelo excesso de radiação solar, foto-dano, é devido a radiação ultra–violeta nas bandas A (UVA) e B (UVB).
A radiação ultra-violeta B promove um bronzeamento mais duradouro, mas também é responsável pela “queimadura solar”, causando a vermelhidão característica destes casos. Além disso, a longo prazo, pode promover uma “desorganização” na epiderme (camada mais superficial da pele) que leva a alterações da queratina (queratoses actínicas) ou em casos extremos ao câncer da pele.
A radiação ultra-violeta A possui um comprimento de onda maior e portanto, atinge mais a derme (camada abaixo da epiderme) onde ficam as fibras elásticas e colágenas, que dão sustentação e volume à pele.
A UVA promove um bronzeamento mais rápido, porém mais efêmero, não causando o eritema (vermelhidão). Pelas características deste comprimento de onda, a exposição excessiva pode levar a alterações das fibras de sustentação da pele, causando flacidez e rugas.
Importante salientar que estes efeitos deletérios do sol são mais intensos no verão, a UVA tem a mesma intensidade durante todo o dia, enquanto a UVB é mais forte por volta do meio dia.
Os países tropicais recebem mais radiação solar, quanto mais próximo ao paralelo do Equador maior a radiação UV.
Em relação à etnia, as pessoas de pele clara são mais sensíveis ao sol que as negras ou morenas.
Quanto à idade, é importante frisar que 80% do dano solar à pele ocorre em média até os 18 anos, o que aumenta a importância desta prevenção na infância e adolescência.
Portanto, situações de férias na praia, com queimaduras solares devido á exposição inadequada, podem significar problemas como câncer da pele e melanoma futuros.
Crianças e adolescentes expostos nestes períodos de férias sem a devida proteção, podem desenvolver câncer da pele após os 40 ou 50 anos e dificilmente irão se lembrar que tomavam sol de forma inadequada na infância ou na adolescência.
Países de regiões Austrais, como a Austrália e Nova Zelândia, tem um problema adicional, a rarefação da camada de Ozônio, que é o melhor filtro solar que possuímos. Apesar disso, são países de grande tradição em esportes náuticos, com uma cultura de lazer na praia altamente difundida.
Nestes países as medidas de foto-proteção são muito estimuladas entre a população, tornando possível a assim chamada “exposição solar inteligente”.
FIQUE ATENTO PARA SINAIS DA PELE QUE:
– mudem de tamanho abruptamente.
– fiquem vermelhos ou inflamados.
– mudem de forma.
– Mudem de cor.
– sejam ásperos.
– sangrem, ou sejam friáveis (sangram e cicatrizam alternadamente).
LUZ VISÍVEL E INFRAVERMELHO
A luz visível e a radiação infravermelha estão mais relacionadas às manchas solares por estímulo da produção de melanina, como o melasma, por exemplo. Nestes casos,além do uso de substâncias clareadoras é necessário um protetor solar, que cubra também este 2 comprimentos de onda do espectro da luz do sol.
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